Patient with sickle cell anemia

reflection in the light of medical anthropology

Authors

  • Aniandra Karol Gonçalves Sgarbi Federal University of Mato Grosso do Sul
  • Maria Lúcia Ivo Federal University of Mato Grosso do Sul
  • Indiana Ludwig State University of Mato Grosso do Sul
  • Rodrigo Guimarães dos Santos Almeida Integrated Institute of Health
  • Abílio Torres dos Santos Neto Federal University of Mato Grosso do Sul
  • Délia Esmeire Paredes Federal University of Mato Grosso do Sul
  • Kátia Gianlupi Lopes Federal University of Mato Grosso do Sul
  • Grasiele Santana Amaral State University of Mato Grosso do Sul
  • Gabrielle Caroline Firmo State University of Mato Grosso do Sul

DOI:

https://doi.org/10.31686/ijier.vol8.iss1.2115

Keywords:

Sickle Cell Anemia, Medical Anthropology, Culture

Abstract

This work aimed to approach Sickle Cell Anemia from the standpoint of medical anthropology, from the perspective of health, disease and culture, not only addressing the disease as a biological event, but also other socio-cultural aspects of the individual. This is a descriptive, theoretical-reflexive analysis-type study. Seeking to know the disease, its treatment and complications within the socio-cultural context are important to contribute to possible changes in the perspective with the individual regarding this morbidity. Having the field of public health in development, an approach beyond the technical molds for the treatment of diseases, a multidisciplinary approach is needed to meet the needs of the population, to provide patient-centered care for their social, psychological and cultural context.

Downloads

Download data is not yet available.

Author Biographies

  • Aniandra Karol Gonçalves Sgarbi, Federal University of Mato Grosso do Sul

    Epidemiologic Studies. Graduate Program on Health and Development in West Central Region. Faculty of Medicine

  • Maria Lúcia Ivo, Federal University of Mato Grosso do Sul

    Epidemiologic Studies. Graduate Program on Health and Development in West Central Region. Faculty of Medicine

  • Indiana Ludwig, State University of Mato Grosso do Sul

    Health Education

  • Rodrigo Guimarães dos Santos Almeida, Integrated Institute of Health

    Federal University of Mato Grosso do Sul

  • Abílio Torres dos Santos Neto, Federal University of Mato Grosso do Sul

    Epidemiologic Studies. Graduate Program on Health and Development in West Central Region. Faculty of Medicine

  • Délia Esmeire Paredes, Federal University of Mato Grosso do Sul

    Epidemiologic Studies. Graduate Program on Health and Development in West Central Region. Faculty of Medicine

  • Kátia Gianlupi Lopes, Federal University of Mato Grosso do Sul

    Epidemiologic Studies. Graduate Program on Health and Development in West Central Region. Faculty of Medicine

  • Grasiele Santana Amaral, State University of Mato Grosso do Sul

    Health Education

  • Gabrielle Caroline Firmo, State University of Mato Grosso do Sul

    Health Education

References

[1] BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Atenção Especializada. Manual de educação em saúde: autocuidado em doença falciforme. Brasília, 2009. p. 78.

[2] F. Oliveira. Saúde da população negra: Brasil ano 2001. Brasília: Organização Pan-americana de Saúde, 2003.

[3] A.K.B. Figueiredo, F.A.V. dos Santos,; L.H.S. e SÁ; N. D. L de Sousa. Anemia falciforme: abordagem diagnóstica laboratorial. Revista Ciência Saúde Nova Esperança, v. 12, n. 1, pp. 96-103, jun. 2014.

[4] J.F. de Oliveira, N.G. Vicente, J. P. P. Santos, V.R.S Weffort. Vitamina D em crianças e adolescentes com doença falciforme: uma revisão integrativa. Revista Paulista de Pediatria [online], São Paulo, v.33, n.3, 2015, pp.349-354. Disponível em: <http://www.scielo.br/scielo.php?pid=S0103-05822015000300349&script=sci_abstract&tlng=pt>.

[5] J.E.P. da Silva, L.L Giovelli. Traço falciforme: uma visão para os centros de hemoterapia. Revista Saúde, v. 36, n. 1, pp. 23-28, 2010.

[6] BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Coordenação Geral de Sangue e Hemoderivados / DAET / SAS. Doença Falciforme: Conhecer Para Cuidar. Brasília, 2015. pp. 5-25.

[7] BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Departamento de Análise de Situação em Saúde. Saúde Brasil 2006: uma análise da situação de saúde no Brasil. Brasília: Ministério da Saúde, 2006.

[8] B.A. Kikuchi. Assistência de enfermagem na doença falciforme nos serviços de atenção básica. Revista Brasileira de Hematologia, São José do Rio Preto, v. 29, n.3, 2007, pp.331-338.

[9] P.H Fry. O significado da anemia falciforme no contexto da 'política racial' do governo brasileiro 1995-2004. História, Ciências, Saúde-Manguinhos, Rio de Janeiro, v. 12, n. 2, 2005, pp. 347-370. Disponível em <http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0104-59702005000200007&lng=en&nrm=iso>.

[10] W.V. de C. Pitaluga. Avaliação da qualidade de vida de portadores de anemia falciforme. Dissertação, Psicologia, Universidade Católica de Goiás, Goiânia, 2006.

[11] M.A. Zago, A.C.S. Pinto. Fisiopatologia das doenças falciformes: da mutação genética à insuficiência de múltiplos órgãos. Revista Brasileira de Hematologia e Hemoterapia, Ribeirão Preto, v. 29, n. 3, 2007, pp. 207-214.

[12] A.P.P.I.C. Fernandes, J.N. Januário, C.B. Cangussu, D.L. Macedo, M.B. Viana. Mortalidade de crianças com doença falciforme: um estudo de base populacional. Jornal de Pediatria [online], Porto Alegre, v. 86, n. 4, 2010, pp. 279-284. Disponível em: <http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0021-75572010000400006&lng=en>.

[13] U. Gerhardt. Qualitative research on chronic illness: the issue and the story. Social Science and Medicine, v. 30, n. 11, 1990, pp. 1140-1159.

[14] J. M. da C. Jobim. Discurso sobre as moléstias que mais afligem a classe pobre do Rio de Janeiro. Revista Médica Brasileira, n. 6, pp. 292-360, 1841.

[15] T.F. Batista. Con[vivendo] com a anemia falciforme: o olhar da enfermagem para o cotidiano de adolescentes. Dissertação, Enfermagem, EEUFBA, Salvador, 2008.

[16] M.I. Vernon. Sickle-Cell Anemia Hemoglobin: The Molecular Biology of the First "Molecular Disease"—The Crucial Importance of Serendipity. Genetics, v. 167, n. 1, pp. 1-7, 2004.

[17] J.M. Cavalcanti, M.C. Maio. Entre negros e miscigenados: a anemia e o traço falciforme no Brasil nas décadas de 1930 e 1940. História, Ciências, Saúde – Manguinhos, v.18, n.2, abr.-jun. 2011, pp.377-406.

[18] A.C.R. da Silva. Compartilhando genes e identidades: orientação genética, raça e políticas de saúde para pessoas com doença e traço falciforme em Pernambuco. Tese, Antropologia, Universidade Federal de Pernambuco, 2013.

[19] K.C.M. Moraes, J.B. GALIOTI. A doença falciforme: um estudo genético-populacional a partir de doadores de sangue em São José dos Campos, São Paulo, Brasil. Revista Brasileira de Hematologia e Hemoterapia [online], 2010, v. 32, n. 4, pp. 286-290. Disponível em: <http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1516-84842010000400004&lng=en&nrm=iso>.

[20] M.S Figueiredo. Efeitos da talassemia alfa e dos haplótipos do complexo da globina beta nas alterações clínicas e laboratoriais da anemia falciforme no Brasil, São Paulo. Tese, Medicina, Universidade Federal de São Paulo, 1993.

[21] P.C. Naoum. Eletroforeses. São Paulo: Livraria Santos Editora Ltda, 2010.

[22] S. Solomon. Future Humans: Inside the Science of Our Continuing Evolution. In: Genomes and Germs, cap. 1, pp. 23-26, Yale University Press, 2016.

[23] P.C. Naoum, F.A. Naoum. Doença das células falciformes. São Paulo: Sarvier, 2004.

[24] A.A. Daak, E. ElsamanI, E.H. Ali, F.A. Mohamed, M.E. Abdel-Rahman, A.Y. Elderdery, T. Octavious, P. Kraft, K. Ghebremeskel, M.I. Elbashir, W. Fawzi. Sickle cell disease in western Sudan: genetic epidemiology andpredictors of knowledge attitude and practices. Tropical Medicine and International Health, v. 21, n. 5, 2016, pp. 642-643.

[25] A.H.C. Christianson, B. Modell. March of Dimes Global Report on Birth Defects: The Hidden Toll of Dying and Disabled Children. March of Dimes Birth Defects Foundation: New York, 2006.

[26] D.C. Rees, T.N. WILLIAMS, M.T. GLADWIN. Sickle‐cell disease. Lancet, v. 376, n. 9757, 2010, pp. 2018–2031.

[27] BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Atenção Especializada. Doença falciforme: condutas básicas para tratamento. Brasília: Ministério da Saúde, 2012.

[28] A.K.L Silva. Da doença como experiência: as relações entre vulnerabilidade social e corpo doente enquanto fenômeno biocultural no Estado do Pará. Dissertação, Antropologia, Universidade Federal do Pará, 2012.

[29] E.J. Langdon, F.B. Wiik. Antropologia, saúde e doença: uma introdução ao conceito de cultura aplicado às ciências da saúde. Revista Latino-americana de Enfermagem, v.18, n.3, pp.459-466, 2010.

[30] E.J. Langdon. Cultura e processos de saúde e doença. In: JEOLÁS, LS; OLIVEIRA, M (Org). Anais do seminário sobre cultura, saúde e doença. Londrina: Editora Fiocruz, pp. 91-105, 2003.

[31] A.M. (org). Canesqui. Olhares socioantropológicos sobre os adoecidos crônicos. São Paulo: Hucitec, 2007. pp. 149.

[32] A. Kleinman. Patients and healers in the context of the culture: an exploration of the borderland between anthropology, medicine and psychiatry. Berkeley: University of California Press, 1980.

[33] D. Campbell. Contribuição da Antropologia para o Desenvolvimento de Políticas Públicas de Saúde. Revista McGill de Medicina: MJM, 2011, v. 13, n. 1, pp. 76.

[34] J.M. Cavalcanti. Doença, sangue e raça: o caso da anemia falciforme no Brasil, 1933-1949. Dissertação, História das ciências e da saúde, Casa Oswaldo Cruz-FIOCRUZ. Rio de Janeiro, 2007.

[35] F. Ottensooser. Cálculo do grau de mistura racial através dos grupos sanguíneos. Revista Brasileira de Biologia, v. 4, n. 4, 1944, pp. 531-537.

[36] A. Dreyfus. Raças e Grupos Sanguíneos. Revista Brasileira de Medicina, v. 4, n. 10, 1947, pp. 775-777.

[37] E. Silva. Estudos sobre índice de siclemia. Memórias do Instituto Oswaldo Cruz, v. 42, n. 2, pp. 315-340, 1945.

[38] W.S.L. Lopes. Impacto social da doença falciforme em comunidades quilombolas de Paracatu, Minas Gerais, Brasil. Dissertação, Antropologia Médica, Faculdade de Ciências e Tecnologia Universidade de Coimbra, 2013.

[39] I.C. Kulkamp, C.G. Barbosa, K.C. Bianchini. Percepção de profissionais da saúde sobre aspectos relacionados à dor e utilização de opióides: um estudo qualitativo. Ciência & Saúde Coletiva, Rio de Janeiro, v.13, sup., 2008, pp. 721-731.

[40] R.M. Ciribassi, C.L. Patil. “We don't wear it on our sleeve”: Sickle cell disease and the (in)visible body in parts. Ciências Sociais e Medicina, v.148, 2016, pp.131-138.

[41] L.C. López. O conceito de racismo institucional: aplicações no campo da saúde. Interface - Comunicação, Saúde e Educação, Botucatu, v. 16, n. 40, pp. 121-134, 2012. Disponível em: <http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1414-32832012000100010>.

[42] A.C.S. de Jesus, T. Konstantyner, I.K.V. Lôbo, J.A.P. Braga. Características socioeconômicas e nutricionais de crianças e adolescentes com anemia falciforme: uma revisão sistemática. Revista Paulista de Pediatria, São Paulo, 2018, v.36, n.4, 2018, pp. 491-499.

[43] D.R. Williams, N. Priest. Racismo e Saúde: um corpus crescente de evidência internacional. Porto Alegre: Sociologias, ano 17, n. 40, set/dez 2015, pp. 124-174.

[44] R.S. de. Araújo. A Organização Como Instrumento de Luta para Sobrevivência dos Portadores de Anemia Falciforme da Grande Cuiabá-MT. Monografia, Antropologia, UFMT, 2000.

[45] A.A. Felix, H.M. Souza, S.B.F. Ribeiro. Aspectos epidemiológicos e sociais da doença falciforme. Revista Brasileira de Hematologia e Hemoterapia, São Paulo, v.32, n.3, 2010, p.203-208.

[46] C.D. Thornburg, R.E. Ware. Children with sickle cell disease migrating to the United States from sub-Saharan Africa, Pediatric Blood Cancer. v. 65, e27000, 2018, pp. 1-7.

[47] J.U. Ohaeri, W.A. Shokunbi. Attitudes and beliefs of relatives of patients with sickle cell disease. East African Medical Journal, v. 78, n. 4, 2001, pp. 174– 179.

[48] P. Jãremo, M. Arman. Causes of illness – Constraing and facilitating beliefs. International Journal of Nursing Practice, v. 17, n. 4, 2011, pp. 370-379.

[49] C. Caroso, N. Rodrigues, N. Almeida Filho. “Nem tudo na vida tem explicação”: explorações sobre causas de doenças e seus significados. In: A. Leibing (org.). Tecnologias do corpo: uma antropologia das medicinas no Brasil. Rio de Janeiro: NAU Editora, 2004, pp. 145-173.

[50] K. Atkin, W.I. Ahmad. Living a normal life: Young people coping with thalassaemia major or sickle cell disease. Social Science & Medicine, v. 53, n. 5, 2001, pp. 615-626.

[51] K.T.L.L. Lima, J.O.F. Pereira, P.R.M. Reis, K.C. Alcântara, F.M. Rodrigues. Qualidade de vida dos portadores de doença falciforme. Revista de Enfermagem UFPE [online], Recife, v. 13, n. 2, 2019, pp. 424-30. Disponível em: <http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0103-05822013000100005>.

[52] M.E. Swanson, S.D. Grosse, R. Kulkarni. Disability among individuals with sickle cell disease: literature review from a public helath perpective. American Journal of Preventive Medicine, v. 41, n. 6, sup. 4, 2011, pp. 390-397.

[53] L.F.S. Valêncio, C.R.B. Domingos. O processo de consentimento livre e esclarecido nas pesquisas em doença falciforme. Revista Bioética, Brasília, v. 24, n. 3, 2016, p. 469-477.

[54] B.M. Mukinayi, D.K. Kalenda, S.M. Belu, B. Gulbis, Connaissances et comportements de 50 familles congolaises concernées par la drépanocytose: une enquête locale. The Pan African Medical Journal, 2018, pp.29:24.

[55] M. Anderson, M. Asnani. The white blood cell always eat the red: how Jamaicans with sickle cell disease understand their illness. Ethn Health, v. 21, n. 2, 2016, pp. 103-117.

[56] A. Dhabangi, R. Idro, C.C. John, W.H. Dzik, G.E. Siu, R. O. Opoka, F. Ayebare, M. B. van Hensbroek. Community perceptions of paediatric severe anaemia in Uganda, Plos One, v. 14, n. 1, 2019, pp. 1-13.

[57] A. Laine, J. Bardakdjian, F. Prunelle, F.E. Maroja, S. Quélet, R. Girot, A. Niakaté. L’impact du de´pistage du trait dre´panocytaire en population. Une e´tude re´trospective au Centre d’information et de de´pistage de la dre´panocytose (Paris), Revista de Epidemiologia e Saúde Pública, v. 63, n.2, 2015, p. 77-84.

Downloads

Published

2020-01-01

How to Cite

Sgarbi, A. K. G. ., Ivo, M. L. ., Ludwig, I. ., Santos Almeida, R. G. dos ., Neto, A. T. dos S. ., Paredes, D. E. ., Lopes, K. G. ., Amaral, G. S. ., & Firmo, G. C. . (2020). Patient with sickle cell anemia: reflection in the light of medical anthropology. International Journal for Innovation Education and Research, 8(1), 96-108. https://doi.org/10.31686/ijier.vol8.iss1.2115

Most read articles by the same author(s)