Models to aid studies on territory delimitation for Brazilian geographical indications

Authors

  • Alex Victor do Rosário Universidade Federal de Sergipe https://orcid.org/0000-0003-1200-2700
  • Itala Tainy Barreto Francisco dos Santos Federal University of Sergipe
  • Francisco Valdivino Rocha Lima
  • Carlos Eduardo Celestino de Andrade Universidade Federal de Sergipe https://orcid.org/0000-0001-9336-1072
  • João Antônio Belmino dos Santos Universidade Federal de Sergipe

DOI:

https://doi.org/10.31686/ijier.vol10.iss7.3836

Keywords:

Denomination of origin, GI area delimitation, Indication of source, Model

Abstract

A geographical indication (GI) seal granted to a product certifies its territorial origin as well as the link between its quality and human and natural characteristics of its production environment (terroir). An existing challenge in the process of setting up a GI for a product is delimiting the geographic area that properly represents the terroir and generates the expected territorial development after the grant of this protection seal. This article presents tools that can contribute to studies on the delimitation of the territory of GIs in Brazil. Through a bibliographic search, we compared models for delineating GI areas compared with the standards used for this purpose in Brazilian GIs. Our findings show that the process of delimiting GI areas ​​in Brazil is different for each type of indication, and distinct characteristics are also present in each type of GI intended, whether it be an Indication of Source or a Denomination of Origin. Only two of the analyzed models exhibited structures close to these characteristics, so they are recommended to aid studies on the delimitation of the area of Brazilian GIs. However, they cannot be used as a standard to this end.

Downloads

Download data is not yet available.

References

BRASIL. Instrução Normativa Nº 095/2018, de 28 de dezembro de 2018. Estabelece as condições para o registro das Indicações Geográficas. Available at https://www.gov.br/inpi/pt-br/backup/centrais-de-conteudo/legislacao/IN0952018.pdf. Accessed May 26, 2022.

BRASIL. Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento. Manual Técnico: procedimentos para delimitação de área de indicações geográficas e emissão de instrumento oficial. 2. ed. Brasília: MAPA/AECS, 2021.

CABRAL, D. H. Q. A indicação geográfica no segmento de queijo artesanal no Brasil e na França: estudo comparativo das IP Canastra e AOP Camembert de Normandie. 2018. Tese (Doutorado em Propriedade Intelectual e Inovação) - Instituto Nacional da Propriedade Industrial, Rio de Janeiro, 2018.

D’ALEXANDRIA, M. A. B. As Indicações Geográficas do Mundo para o Brasil: A construção do conceito brasileiro. Revista de Geografia e Ordenamento do Território, n. 20, 2020.

DECONINCK, K.; SWINNEN, J. The Size of Terroir: A Theoretical Note on Economics and Politics of Geographical Indications. Journal of Agricultural Economics, v. 72, n. 1, p. 321–328, 2021. Disponível em: https://doi.org/10.1111/1477-9552.12407. DOI: https://doi.org/10.1111/1477-9552.12407

DUPIM, L. C. O. Indicações Geográficas e o Desenvolvimento Local: Estudo Exploratório e Comparativo das Indicações Geográficas Vale dos Vinhedos, Região do Cerrado Mineiro e Paraty. 2015. Tese (Doutorado em Políticas Públicas, Estratégias e Desenvolvimento) – Instituto de Economina - UFRJ, Rio de Janeiro, 2015.

FELISBERTO, A. F.; GUERROUÉ, J. L. A Convergência entre o Turismo Rural e as Indicações Geográficas Brasileiras, DRd – Desenvolvimento Regional em debate, v. 9, ed. esp. 2, p. 248-261, dez. 2019. https://doi.org/10.24302/drd.v9ied. esp.2.2588

KARLÍK, L.; GÁBOR, M.; FALŤAN, V.; HAVLÍČEK, M. Vineyard zonation based on natural terroir factors using multivariate statistics – Case study Burgenland (Austria). Oeno One, v. 52, n. 2, p. 105–117, 2018. https://doi.org/10.20870/oeno-one.2018.52.2.1907 DOI: https://doi.org/10.20870/oeno-one.2018.52.2.1907

LAGARES, L.; LAGES, V.; BRAGA C. (Orgs). Valorização de produtos com diferencial de qualidade e identidade: Indicações Geográficas e certificações para competitividade nos negócios. Brasília: SEBRAE, 2006.

LANDI, C.; STEFANI, G. Rent Seeking and Political Economy of Geographical Indication Foods. Agribusiness, v. 31, n. 4, p. 543 – 563, 2015. DOI: https://doi.org/10.1002/agr.21412

LANGINIER, C.; BABCOCK, B. A. Agricultural production clubs: Viability and welfare implications. Journal of Agricultural and Food Industrial Organization, v. 6, n. 1, 2008. https://doi.org/10.2202/1542-0485.1187 DOI: https://doi.org/10.2202/1542-0485.1187

MILANO, Z. M.; GAZELLA, A. A. Environmental effects of geographical indications and their influential factors: A review of empirical evidence. Current Research in Environmental Sustainability, v. 3, 2021. https://doi.org/10.1016/j.crsust.2021.100096 DOI: https://doi.org/10.1016/j.crsust.2021.100096

NASCIMENTO, J. S.; NUNES, G. S.; BANDEIRA, M. G. A. A importância de uma indicação geográfica no desenvolvimento do turismo de uma região. Revista GEINTEC, São Cristóvão, v. 2, n. 4, p. 378-386, 2012. https://doi.org/10.7198/s2237-072201200040005 DOI: https://doi.org/10.7198/S2237-0722201200040005

ROSARIO, A. V.; LIMA, F. V. R.; SANTOS, J. A. B. Defining the territory size of a Geographical Indication: A systematic mapping study. International Journal for Innovation Education and Research, 9(1) 48-59, 2021. https://doi.org/10.3168/ijier.vol9.iss12.351 DOI: https://doi.org/10.31686/ijier.vol9.iss12.3551

SÁ, L. R. O.; LIMA, J. R. F. Desafios ao Funcionamento de uma Indicação Geográfica: O caso das Uvas de Mesa e Mangas do Vale do Submédio do São Francisco. In: XIII Congresso da Sociedade Brasileira de Economia, Administração e Sociologia Rural SOBER Nordeste - Dinâmicas de Desenvolvimento do Semiárido, Anais[...], Juazeiro, nov. 2018.

SAAK, A. E. Collective reputation, social norms, and participation. American Journal of Agricultural Economics, v. 94, n. 3, p. 763–785, 2012. https://doi.org/10.1093/ajae/aar154 DOI: https://doi.org/10.1093/ajae/aar154

SOUZA, G. M. Indicações Geográficas: práticas de gestão do conhecimento aplicáveis no processo de organização dos produtores para reconhecimento de Indicação de Procedência. Dissertação (Mestrado em Gestão do Conhecimento) – Universidade Federal de Santa Catarina, Florianópolis, 2013.

TURBES, G.; LINSCOTT, T. D.; TOMASINO, E.; WAITE-CUSIC, J.; LIM, J.; MEUNIER-GODDIK, L. Evidence of terroir in milk sourcing and its influence on Cheddar cheese. Journal of Dairy Science , v. 99, n. 7, p. 5093-5103, 2016. DOI: https://doi.org/10.3168/jds.2015-10287

VALENTE, M. E. R.; PEREZ, R.; FERNANDES, L. R. R. M. V. O processo de reconhecimento das indicações geográficas de alimentos e bebidas brasileiras: regulamento de uso, delimitação da área e diferenciação do produto, Ciência Rural, Santa Maria, v. 43, n. 7 p. 1330-1336, jul. 2013. DOI: https://doi.org/10.1590/S0103-84782013005000076

VELLOSO, C. Q.; BRUCH, K. L.; CADORI, A.; LOCATELLI, L. Identificação dos produtos potenciais e organização dos produtores. In: PIMENTEL, Luiz Otávio (Org.) Curso de Propriedade Intelectual & Inovação no agronegócio: Módulo II, indicação geográfica/Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento. 4. ed. Florianópolis: MAPA; Florianópolis FUNJAB, 2014. p. 98-130.

Downloads

Published

2022-07-01

How to Cite

Rosário, A. V. do, Santos, I. T. B. F. dos, Lima, F. V. R., Andrade, C. E. C. de ., & Santos, J. A. B. dos . (2022). Models to aid studies on territory delimitation for Brazilian geographical indications. International Journal for Innovation Education and Research, 10(7), 420-432. https://doi.org/10.31686/ijier.vol10.iss7.3836
Received 2022-06-17
Accepted 2022-07-06
Published 2022-07-01

Most read articles by the same author(s)